publicado a: 2016-06-20

Agricultura, alimentação e floresta juntam mais de 1000 investigadores

Chama-se Consórcio Agro-Tech, foi lançado na passada sexta-feira, em Oeiras, e integra mais de 1000 cientistas que vão trabalhar na produção de vacinas e métodos de diagnóstico para as áreas da sanidade vegetal, segurança alimentar e saúde animal, bem como no apoio à formação especializada de técnicos e investigadores.

O consórcio integra os institutos de Tecnologia Química e Biológica (ITQB, da Universidade Nova de Lisboa), de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) e de Biologia Experimental e Tecnológica (IBET), localizados em Oeiras. O seu objetivo é facilitar a investigação e o desenvolvimento experimental nas áreas da agricultura e floresta, saúde animal e sanidade vegetal, tecnologia e inovação para a bioeconomia.

No lançamento do Agro-Tech, no INIAV, participaram os ministros da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, e da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, e o reitor da Universidade Nova de Lisboa, António Rendas, tendo sido apresentados sete novos projetos de investigação das três instituições que integram o consórcio, dois novos programas de doutoramento — um deles internacional — e um mestrado, nas áreas da sanidade vegetal, biociências moleculares e biotecnologia para a sustentabilidade.

Os dois ministros sublinharam a importância do consórcio para o aumento da competitividade nacional e da capacidade exportadora das empresas portuguesas, e salientaram o facto de se tratar do primeiro ecossistema de investigação e inovação dedicado inteiramente aos setores agroalimentar, veterinário e florestal em Portugal.

A criação do Agro-Tech surge na sequência da aprovação de uma resolução do Conselho de Ministros de 24 de março, que estabelece que o objetivo último do novo consórcio é “estimular a modernização e dinamização da Estação Agronómica de Oeiras como estação experimental de biotecnologia agrícola e alimentar e produção animal de referência europeia”.


Fonte: Expresso

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