publicado a: 2014-12-15

Mais de 97 por cento dos alimentos da UE cumprem norma de resíduos de pesticidas

Mais de 97 por cento das amostras analisadas no último programa de controlo sobre a presença de resíduos de pesticidas, à escala europeia, cumprem a normativa.

De acordo com a informação publicada pela Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (AESA) de 2012, mais de 54 por cento das amostras estão livres de qualquer rastro detectável dos produtos químicos e cerca de 43 por cento apresentam níveis de resíduos abaixo dos máximos estabelecidos na normativa comunitária.

A informação baseia-se na análise de quase 79 mil amostras de alimentos realizadas por 27 Estados-membros da União Europeia (UE), Islândia e Noruega. Foram realizados dois programas, um nacional, projectado por cada país e outro coordenado pela UE. Em 2012, doze produtos alimentares foram analisados para um total de 205 pesticidas diferentes. 

Os alimentos biológicos revelaram uma taxa de excedência de LMR mais baixa em comparação com outros produtos não biológicos. A taxa de incumprimento dos alimentos importados de terceiros países para a UE, Noruega e Islândia foram cinco vezes maior que os alimentos provenientes destas nações, 7,5 frente a 1,4 por cento.

Os resultados do programa coordenado pela UE mostraram que 99,1 por cento das amostras analisadas continha níveis de resíduos dentro dos limites admissíveis e que quase 60 por cento das mesmas não apresentavam resíduos mensuráveis. Os alimentos com maiores taxas de excedência foram os brócolos, com 2,8 por cento; couve-flor, com 2,1 por cento; a uva de mesa, 1,8 por cento; pimentões, com 1,4 por cento e beringelas, com um por cento. Com taxas mais baixas foram ervilhas com casca e azeite; trigo e bananas. 

A AESA avaliou ainda se a actual exposição alimentar a resíduos de pesticidas apresenta riscos para a saúde humana, tanto a longo como a curto prazo, concluindo que a presença deste nos alimentos em 2012 era pouco provável que tivesse efeito crónico na saúde dos consumidores.

Fonte: Confagri

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