publicado a: 2014-08-06

Syngenta apresenta tecnologia do futuro na região vinícola demarcada mais antiga do mundo

A Syngenta esteve no Alto Douro Vinhateiro, região vinícola classificada como Património da Humanidade, para apresentar a viticultura do futuro numa iniciativa inédita em Portugal: os Demodays Vinha.

A empresa deu a conhecer tecnologia inovadora aplicada à cultura da vinha, como a teledetecção para gestão personalizada da parcela ou os novos sistemas de cálculo da dose dos tratamentos com base na área foliar da vinha. Apresentou ainda medidas que visam conservar a biodiversidade, sem comprometer  o rendimento dos agricultores.

As propostas de valor da Syngenta estão em linha com o recente apelo da UE para a Intensificação Sustentável da agricultura como única forma de alimentar a crescente população mundial, que deverá atingir os 9 mil milhões de pessoas em 2050.

Como será a viticultura do futuro? Que ferramentas estão à disposição dos viticultores para obter maior rendimento na cultura, praticando uma viticultura sustentável? Empresa líder em inovação e tecnologia, a Syngenta deu resposta a estas questões num evento único em Portugal, organizado a 15 de Julho, no Douro, e que reuniu 120 participantes das principais casas vitivinícolas e técnicos da região.

«Os Demos Days são uma forma diferente de comunicar as propostas de valor que a Syngenta está a desenvolver dentro de uma estratégia de integração de produtos de protecção das plantas com serviços que estão enquadrados na filosofia das Directiva do Uso Sustentával de Pesticidas e Protecção Integrada», explica Rui Correia, Head of Technical Support Iberia.

Os Demodays, realizados pela Syngenta em diversos países e para várias culturas, são organizados num formato dinâmico, que convidam os participantes a passar por várias estações temáticas em campo para conhecer e experimentar tecnologia inovadora. Pequenos grupos iniciam o percurso no stand de apresentação, passando depois sequencialmente pelos stands temáticos, onde as apresentações duraram cerca de 15 minutos.

Na primeira estação temática no Douro estiveram em destaque os produtos-chave da Syngenta para protecção da cultura da vinha contra pragas e doenças: DYNALI, PERGADO F, LUZINDO, AFFIRM e CUPROCOL.

Dose por ha ou por hl?

Na segunda estação, a equipa da Syngenta tentou dar resposta à eterna pergunta: dose por ha ou por hl? Uma das técnicas apresentadas é o TRV (Tree Row Volume), uma equação simples de cálculo da dose de calda a aplicar que pondera a altura e largura da folhagem e a distância das plantas na entre-linha. Face à diversidade de configuração e condução das vinhas nas diferentes regiões, à diversidade climática e à variação do volume de vegetação ao longo do ciclo produtivo, faz mais sentido calcular a dose de calda em função do número de folhas por hectare e da superfície média das mesmas.

Na terceira estação esteve em discussão a forma como calibramos um equipamento de aplicação e os parâmetros que devemos ter em conta. Os especialistas da Syngenta mostraram na prática os conhecimentos e a larga experiência que têm relativamente ao tema, e que adquiriram em colaboração com várias universidades, com vista a optimizar a calibração.

A quarta estação foi dedicada ao sistema Heliosec usado no tratamento de efluentes fitossanitários, ou restos de caldas da lavagem dos pulverizadores. Este funciona por desidratação natural dos resíduos, através da acção do vento e do calor. Algumas explorações vitícolas do Douro já o utilizam e estão satisfeitas com os resultados. É o caso da Sogrape Vinhos: «O Heliosec encontra-se actualmente implementado na região do Douro, com resultados muito promissores para a resolução da questão das águas que resultam da necessária lavagem dos equipamentos de pulverização e dos restos de calda. Sendo uma estratégia de fácil utilização e com alta capacidade de mitigação, trata-se de uma solução com um balanço muito positivo», afirma Eduardo Gomes-Helena, do Departamento de Viticultura - Douro da Sogrape Vinhos, empresa que detém mais de 830 hectares de vinha em Portugal.

A quinta e sexta estações temáticas versaram sobre a Biodiversidade, com enfoque nas zonas de interesse ecológico, diversificação de culturas e conservação. Estas são orientações da nova reforma da PAC para a agricultura europeia, que a Syngenta tem vindo a pôr em prática de há alguns anos a esta parte, nomeadamente, através do Operation Pollinator. Este programa consiste na instalação de margens ricas em pólen e néctar nas bordaduras das culturas, com vista a atrair insectos polinizadores, essenciais à biodiversidade e ao sucesso de muitas culturas agrícolas. Desde 2010 que o Operation Pollinator tem vindo a ser implementado na região do Douro. «Globalmente a operação em causa veio ensinar o sector agrícola de que é possível produzir uva de excelente qualidade, respeitando o meio ambiente e toda a vida que vive no ecossistema vitícola. A partir destes “pequenos ensinamentos”, o futuro deverá ser uma continuação desta preocupação “ecológica”», acrescenta Eduardo Gomes-Helena.

Viticultura de precisão

A última estação foi dedicada à viticultura de precisão, dando a conhecer a teledetecção para gestão personalizada das parcelas. Esta recorre à cartografia NDVI (para obter índices que permitem interpretar dados de todas as plantas da parcela, zonas diferenciadas. A Diferenciação Zonal permite utilizar e gerir os factores de produção de acordo com as necessidades de cada zona, de modo mais eficiente, o que se reflecte na optimização dos recursos económicos. O NDVI resulta da

Intensificação Sustentável

As exigências que actualmente recaem sobre a actividade agrícola tornam este tipo de ferramentas necessárias, permitindo um compromisso entre produção e sustentabilidade. Como empresa líder em investigação e tecnologia, a Syngenta tem a missão de levar até ao agricultor tecnologia que permita prática a Intensificação Sustentável da agricultura.

Fonte: Syngenta Crop Protection 

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