publicado a: 2015-04-01

A polémica do glifosato

Na passada semana despoletou uma polémica em Portugal sobre o uso de um herbicida - o glifosato.

Por um lado a Plataforma Transgénicos Fora revelou a sua preocupação após a declaração da Agência Internacional do Cancro (IARC) que aponta para a possibilidade de o herbicida "mais vendido em Portugal", o glifosato, como "carcinogénio provável para o ser humano", um potencial causador desta doença.

Por outro lado a Anipla comunicou que as declarações da IARC "contradizem os mais credíveis e rigorosos sistemas de regulamentação do mundo – nomeadamente a União Europeia e os Estados Unidos, nos quais se identificam substâncias ativas como o glifosato, como não apresentando risco cancerígeno para os humanos".


O agrozapp alerta, mais uma vez, que para a utilização deste e de qualquer outro produto fitofarmacêutico, é essencial cumprir as normas de segurança e de boa conduta, tais como:

  • Os aplicadores devem utilizar sempre os Equipamentos de Proteção Individual adequados;
  • Cumprimento dos intervalos de segurança;
  • Sinalização de áreas tratadas e respeito pelo intervalo de reentrada;
  • Respeito pelo principios da Proteção Integrada*

Estes e outros procedimentos básicos permitem minimizar ou anular os efeitos nocivos de qualquer fitofarmacêutico, tanto para o meio ambiente como para o ser humano.


*A proteção integrada consiste na avaliação ponderada de todos os métodos de proteção das culturas disponíveis e a integração de medidas adequadas para diminuir o desenvolvimento de populações de organismos nocivos e manter a utilização dos produtos fitofarmacêuticos e outras formas de intervenção a níveis económica e ecologicamente justificáveis, reduzindo ou minimizando os riscos para a saúde humana e o ambiente, privilegiando o desenvolvimento de culturas saudáveis com a menor perturbação possível dos ecossistemas agrícolas e agroflorestais e incentivando mecanismos naturais de luta contra os inimigos das culturas.

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