A praga chave no Olival
De Norte a Sul do país a Mosca da Azeitona (Bactrocera (=Dacus) oleae) conduz a vários prejuízos nos novos e já existentes olivais.
Caracterizando-se por ser uma pequena mosca de corpo fino, cor acastanhada, asas transparentes e com um pequeno escudo branco entre o abdómen e o tórax.
Esta praga pode causar prejuízos de impacto económico muito negativos. Uma parte por danos quantitativos, relacionados pela alimentação da larva no interior da azeitona, que afeta o seu desenvolvimento e promove a sua queda prematura. E danos qualitativos, devido às galerias feitas pela larva, que facilitam a colonização de fungos e bactérias que afetam a qualidade do azeite, aumentando o índice de peróxidos e a sua acidez.
É a partir do verão que as fêmeas iniciam a postura e os sintomas mais comuns de encontrar são as zonas escurecidas e alterações da pele e o possível orifício da saída da larva. Isto acontece, quando se dá a lenhificação do caroço e aumento de volume da azeitona.
A larva pode passar o Inverno em forma de pupa, na terra e até dentro de algumas azeitonas. Os Olivais abandonados são uns dos grandes hospedeiros desta praga.
Bruno Silva Bento