O abrolhamento das prunóideas está próximo. É importante estar atento às doenças provocadas por fungos que se protegeram entre as escamas dos gomos durante o Inverno
Tal como as pragas, os fungos causadores de doenças nas árvores de fruto desenvolveram estratégias para sobreviver ao período de repouso vegetativo (é também o mais desfavorável para os próprios fungos).
O que é o repouso vegetativo? Como referimos no artigo anterior, muitas árvores de fruto dos climas temperados evoluíram no sentido de reduzir a atividade durante o Inverno para se protegerem do frio.
As prunóideas (chamadas pelos ingleses de "frutas de caroço") pertencem ao género Prunus e incluem espécies tão conhecidas como a ameixeira, o pessegueiro, a cerejeira e o damasqueiro.
As infeções provocadas por fungos em árvores de fruto de folha caduca (como as pomóideas e prunóideas) são muitas vezes facilitadas por portas de entrada na planta.
Nesta época do ano estão ainda ativas muitas estruturas hibernantes dos fungos causadores de doenças em plantas, tais como o pedrado da pereira e da macieira, o míldio da videira e da batateira, a lepra do pessegueiro ou o crivado da ameixeira.
Cientistas brasileiros desenvolvem uma nova tecnologia para a fabricação de inseticidas biológicos que utiliza o encapsulamento de conídios de fungos entomopatogénicos.
A ideia foi desenvolvida numa tese de mestrado por uma aluna da UTAD e o projeto foi já foi premiado pela empresa ValorFito e selecionado numa candidatura ao Programa COHiTEC do presente ano.
Inês Rocha, investigadora do FCTUC, desenvolveu e testou um método simples que usa bactérias e fungos, em separado ou de forma combinada, para aumentar a resiliência das plantas às alterações climáticas e, em simultâneo, reduzir o uso de agroquímicos.
A saúde das plantas é influenciada pelo ambiente, nomeadamente pelos fatores edáficos (estrutura, permeabilidade, nutrientes, acidez, matéria orgânica, etc.