Agravamento da taxa de carbono: Governo deve reduzir e estabilizar carga fiscal sobre os combustívei
CAP considera que este iô-iô fiscal, que aumenta as taxas de carbono de cada vez que o preço dos combustíveis desce, é errado e gerador de instabilidade económica e social
Na passada sexta-feira, dia 13 de setembro, foi publicada em Diário da República uma nova portaria do Governo (a terceira em menos de um mês) que agrava a taxa de carbono dos combustíveis, impedindo que os portugueses beneficiem da queda das cotações do petróleo e dos produtos refinados como a gasolina e o gasóleo.
Esta semana, ainda decorrente desse agravamento, os preços voltaram a subir.
Esta subida na taxa de carbono sobre os combustíveis, que é transversalmente gravosa para todos os utilizadores de veículos motorizados, é particularmente penalizadora para os agricultores, já que o gasóleo pesa cerca de 70% no mix energético da atividade agrícola.
A CAP apela ao Governo para que reflita sobre a necessidade efetiva de estar constantemente a aumentar a carga fiscal sobre os combustíveis, sem que daí resulte qualquer benefício direto ou evidente para o país e para os portugueses. Portugal tem uma carga fiscal sobre os combustíveis que impacta diretamente de forma negativa nas famílias e na atividade económica, retirando competitividade às empresas, não se conhecendo qualquer benefício direto resultante deste agravamento.
Estima-se que nas últimas semanas, em que houve uma redução do preço dos combustíveis, a carga fiscal tenha subido aproximadamente 8 cêntimos no preço final do gasóleo, anulando qualquer descida real do preço deste produto.
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