Estação de Avisos Agrícolas de Castelo Branco alerta para a lepra dos pessegueiros
A Estação de Avisos Agrícolas de Castelo Branco acaba de disponibilizar a Circular nº 3/2019, onde alerta para a lepra dos pessegueiros; o crivado, a cilindrosporiose e a moniliose das cerejeiras; o pedrado das macieiras e pereiras; e o Olho de Pavão do olival.
Pessegueiros: Lepra
Explica aquela Estação de Avisos Agrícolas que as condições meteorológicas registadas, tempo quente e seco, não têm sido favoráveis ao desenvolvimento do fungo da lepra do pessegueiro. No entanto, a intensidade da doença depende da susceptibilidade das variedades, quantidade de inóculo existente, temperaturas suaves e tempo húmido.
Na presença de condições favoráveis, até ao vingamento dos frutos, os tratamentos devem ser realizados antes da ocorrência de precipitação, com uma das substâncias activas homologadas: captana (Malvin 80 WG, Merpan 80 WG), difenoconazol (Zanol, Mavita 250 EC, Score 250 EC), dodina (Syllit 544 SC) enxofre (Enxofre Molhável Selectis), zirame (Zico, Zidora AG, Thionic WG).
Alerta a Estação de Avisos que a substancia activa tirame tem data limite de comercialização até 30 de Janeiro de 2019 e data limite de utilização até 30 de Abril de 2019.
Cerejeiras
No que diz respeito às cerejeiras, aquela entidade foca-se no crivado, na cilindrosporiose e na oniliose. “Acompanhe a evolução do estado fenológico da cultura na sua parcela. Deve prevenir o aparecimento destas doenças antes da ocorrência de precipitação, com um produto homologado”.
Não deve aplicar produtos à base de cobre após o estado fenológico (C) botões visíveis, por risco de fitotoxicidade.
Macieiras e pereiras
Quanto ao pedrado das macieiras e pereiras, refere a Estação de Avisos Agrícolas de Castelo Branco que o início dos tratamentos deve iniciar-se ao início da rebentação (estado C-C3 nas macieiras; estado C3-D nas pereiras), se forem previstos períodos de chuva.
Olival
No que diz respeito ao Olho de Pavão do olival, acrescenta aquela entidade que os olivais da região apresentam com frequência sintomas desta doença. Os estragos manifestam-se em desfoliações intensas, provocando desequilíbrios nutricionais, com consequências na diferenciação floral e redução da produção.
As oliveiras encontram-se no início vegetativo (B), fase sensível ao ataque deste fungo. Aconselha-se, até ao aparecimento dos botões florais, a realização de um tratamento com um produto fitofarmacêutico homologado.
Pode consultar a Circular nº 3/2019 completa aqui.