APROLEP elege novos corpos sociais e apresenta as preocupações dos produtores de leite ao Ministro
Na passada sexta-feira, 31 de janeiro, nas instalações da Casa-Escola Agrícola Campo Verde, em S. Pedro de Rates, Póvoa de Varzim, decorreu a Assembleia Geral da APROLEP, Associação dos Produtores de Leite de Portugal, tendo sido aprovadas as contas de 2024, o orçamento para 2025 e eleitos os corpos sociais que vão dirigir a APROLEP nos próximos 4 anos.
O novo Presidente da APROLEP é Miguel Silva, de Vila do Conde, sendo acompanhado na direção pelos Vice-presidentes José Augusto Ferreira, de Barcelos, Marisa Costa, da Póvoa de Varzim, António Pereira, de Ovar, e Maaike Smits, de Santiago do Cacém. A Mesa da Assembleia Geral será presidida por Pedro Pimenta, de Coimbra, acompanhado por Eduardo Soares, da Maia, e Diana Carvalho, de Leiria. O Conselho Fiscal é composto por José António Teixeira, de Amarante, André Barão, de Benavente e Jorge Silva, de Alcobaça. Continuará a existir um Conselho Nacional composto pelos membros efetivos e suplentes dos órgãos sociais, integrando também jovens agricultores e produtores de leite aos quais a direção da APROLEP quer dar vez e voz.
Após a Assembleia Geral, realizou-se num espaço próximo um almoço convívio do setor leiteiro com o Ministro da Agricultura, que reuniu 300 participantes entre produtores, dirigentes associativos e cooperativos, técnicos, veterinários, comerciais e prestadores de serviços agrícolas. Foi precisamente a esses profissionais que a APROLEP e o Ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, agradeceram o trabalho realizado nas difíceis condições do outono de 2024.
Durante o almoço, Miguel Silva, presidente da APROLEP, após agradecer publicamente o trabalho, dedicação e disponibilidade de Jorge Silva, seu antecessor, aproveitou a presença do Ministro da Agricultura para expressar de forma pública as preocupações dos produtores de leite em relação a várias questões, nomeadamente: instalação de jovens agricultores; apoios para os investimentos que os restantes agricultores e prestadores de serviços têm de realizar; ameaças dos javalis; complicações e controlos por causa dos “eco-regimes”; licenciamentos; Mercosul.
Por último, Miguel Silva destacou a preocupação dos associados da APROLEP com as informações erradas sobre agricultura que são veiculadas nos livros escolares, informações que colocam os filhos dos agricultores debaixo de bullin dos colegas, sendo desta forma pressionados para abandonar a agricultura como futura opção profissional.
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