Capoulas Santos quer agricultores envolvidos na gestão do regadio
“Não é possível olhar para o futuro, perspetivando a agricultura sem o envolvimento dos agricultores” a afirmação foi feita pelo Ministro da Agricultura, na passada sexta-feira, no segundo e último dia das Jornadas FENAREG 2018, que se realizaram em Monte Velhos, no concelho de Aljustrel.
Um dos temas em cima da mesa na 11ª edição deste encontro, promovido pela Federação Nacional de Regantes de Portugal e pela Associação de Beneficiários do Roxo foi a discussão do modelo para a gestão futura do regadio público na área de influência de Alqueva.
O governante deixou claro na sua intervenção que não concebe nenhum modelo de gestão para o futuro do regadio, “que não passe pelo envolvimento e participação ativa dos agricultores” e frisou que todos os contributos dados nesta área são bem-vindos.
Quanto à Estratégia Nacional para o Regadio, Capoulas Santos explica que o objetivo do Governo até 2023 é dotar o país com mais 100 mil hectares de regadio, um investimento estimado em 560 milhões de euros. Deste valor, até à data, já foram decididos 278 milhões de euros, em 55 projetos de regadio, dos quais 18 estão em obra. Dos 560 milhões de euros, o ministro disse, ainda, que cerca de metade vai ser investido no Alentejo.