Dia Mundial Contra a Raiva (WRD) celebrou-se a 28 de setembro
Esta iniciativa, criada e coordenada pela Global Alliance for Rabies Control – GARC, em parceria com vários organismos públicos (OMS, OIE, FAO) e privados, bem como comunidades de voluntários em todo o Mundo, pretende alertar para o problema que a raiva representa, envolver todos e incentivar à participação ativa para eliminar esta doença, através de uma rede de atuação, divulgação e partilha das ações realizadas.
Para tal, são disponibilizados vários recursos de apoio à realização de ações educativas e de divulgação
[rabiesendshere no twiter /WRD na OMS / WRD no OIE / WRD nas redes sociais]
Esta iniciativa tem como objetivos:
- Consciencializar para o grave impacto que a raiva representa na saúde pública e na saúde animal
- Divulgar boas práticas para prevenir esta zoonose
- Incentivar todos a colaborarem para erradicar esta doença no mundo
Em 2021, o tema escolhido para a Comemoração do Dia Mundial Contra a Raiva, pretende sensibilizar para a importância do conhecimento e divulgação dos factos promovendo o combate à desinformação.
Partilhe fotos da vacinação do seu cão nas redes sociais Facebook /Twitter GARC.
Conheça FACTOS SOBRE A RAIVA
- A raiva é uma zoonose mortal.
- Todos os anos morrem cerca de 59 000 pessoas devido à raiva, na maioria crianças que vivem em meios rurais.
- A cada 9 minutos uma pessoa morre no mundo em consequência da raiva.
- Mais de 95 % dos casos de raiva em humanos devem-se a mordeduras de cães infetados.
- Praticamente 100 % dos casos de raiva em humanos podem ser evitados.
- A solução é vacinar os cães: vacinando, pelo menos, 70% dos cães podemos eliminar quase todos os casos de raiva no homem.
- Ao vacinar um cão estamos a contribuir para eliminar a raiva e tornamo-nos membros ativos para o objetivo comum de erradicação da raiva.
A raiva não respeita fronteiras, em especial nas populações de animais selvagens, por isso é importante os países colaborarem entre si para o controlo eficaz da raiva, o conceito “Animais + Humanos = Uma só Saúde”, uma estratégia mundial para promover a colaboração e a comunicação interdisciplinar em todas as vertentes dos cuidados de saúde humana e animal.
Portugal é um País indemne de Raiva desde 1961.
Atualmente, a vacinação para os animais e para as pessoas, constitui uma ferramenta importante para eliminar as mortes humanas causadas pela doença.
Todos podemos colaborar para a prevenção eficaz da raiva!
Siga as recomendações da Direção Geral de Alimentação e Veterinária :
- Vacine os seus cães contra a raiva;
- Nunca traga das suas viagens animais que não cumpram as normas sanitárias exigidas para a entrada a partir de outros países;
- Não adquira animais sem garantir que provêm de criadores ou de operadores comerciais autorizados e, se provenientes de outros países, assegure-se que esses animais viajaram em cumprimento dos requisitos previstos na legislação aplicável. Não receba nem adquira animais sem a documentação de identificação e sanitária própria. Se tiver dúvidas, não arrisque!
- Caso o animal apresente alteração de comportamento, ou mostre sinais de agressividade, dirija-se a um médico veterinário para avaliação clínica.
- Se o seu animal tem origem noutro país com risco de raiva ou viajou a partir de um país com risco de raiva, e vier a apresentar, num período de 6 meses, alterações de comportamento ou mostrar sinais de agressividade, ou se morrer subitamente, mesmo que não tenha apresentado quaisquer sinais de doença, participe a situação a um médico veterinário para que seja possível fazer o despiste de raiva.
- Se viajar para países com risco de raiva não interaja com animais suscetíveis à raiva, quer animais domésticos, quer animais selvagens. Não alimente estes animais, não permita que os animais o/a mordam, arranhem ou lambam. Se tal acontecer, lave abundantemente a zona/ferida com água e sabão e recorra tão breve quanto possível a aconselhamento médico para despiste de raiva e eventual profilaxia pós exposição.
Todos os anos ocorrem casos de raiva em animais de companhia que entram ilegalmente na Europa, provenientes de países onde a raiva é endémica.
Estes casos são detetados por médicos veterinários em animais que manifestam sinais de doença, como alterações de comportamento, tais como agressividade, ou alterações neurológicas, que levam à suspeita e à recolha de material para diagnóstico laboratorial.
Por vezes, os animais, frequentemente muito jovens (de semanas ou meses), morrem subitamente, sem terem apresentado qualquer sinal indiciador de raiva.
▸ Saiba mais na página do Portal da DGAV sobre a doença raiva.
▸ Consulte ainda o Certificado de Reconhecimento, emitido pela Global Alliance for Rabies Control – GARC, relativo à promoção do Dia Mundial da Raiva 2021.