Governo aprova financiamento de 13,6 ME para bloco de rega de Évora
Fundos públicos do Banco Europeu de Investimento vão beneficiar área de três mil hectares.
O Ministério da Agricultura anunciou esta terça-feira a aprovação do primeiro financiamento de um projeto da 2.ª fase do Programa Nacional de Regadios, o Bloco de Rega de Évora, num apoio público superior a 13,6 milhões de euros.
“Este é o primeiro projeto aprovado no âmbito da 2.ª fase do Programa Nacional de Regadios (PNRegadios), financiada pelo Estado através dos empréstimos negociados com o Banco Europeu de Investimento (BEI) e com o Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa (CEB), que vai beneficiar uma área total de três mil hectares”, pode ler-se no comunicado.
A nota de imprensa refere que o ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, que é também o cabeça-de-lista do PS pelo círculo eleitoral de Évora nas legislativas de 06 de outubro, aprovou este “novo projeto de regadio”, o do Circuito Hidráulico de Évora e do respetivo bloco de rega.
Fonte do ministério contactada pela agência Lusa explicou que o investimento total neste projeto ronda os 13,8 milhões de euros e que o apoio público ultrapassa os 13,6 milhões de euros.
O concurso público para a empreitada de construção do Circuito Hidráulico de Évora e respetivo Bloco de Rega foi publicado em Diário da República em 04 de outubro do ano passado, segundo o anúncio de procedimento consultado hoje pela agência Lusa.
A mesma fonte do Ministério da Agricultura contactada pela Lusa limitou-se a referir que o que foi aprovado agora “foi o financiamento” atribuído a este projeto.
O Circuito Hidráulico de Évora e respetivo Bloco de Rega é um dos projetos integrados na expansão do regadio do Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva e faz parte do concurso lançado para financiar projetos situados no Alentejo, com uma dotação global de 93 milhões de euros e no âmbito da 2.ª fase do PNRegadios.
Os projetos podiam concorrer até ao final de maio e deveriam ser titulados pela Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), pela Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR), pelas Direções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAP) ou por outros organismos da Administração Pública, como câmaras municipais, em parceria com a DGADR ou com as DRAP.
No comunicado divulgado hoje, o ministério realça que, entretanto, está aberto até final de outubro um concurso, no valor de 60 milhões de euros, para financiar projetos situados no Litoral Norte e Centro, Interior Norte e Centro, Sudoeste Alentejano e Algarve.
Os projetos devem ser titulados pela Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR), pelas Direções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAP), ou por outros organismos da Administração Pública, designadamente câmaras municipais, em parceria com a DGADR ou com as DRAP.