Inovação na Produção Frutícola é Destaque na Visita de Campo à Quinta Nova - Polo de Alcobaça
Tendo como mote a conferência da EU CAP Network “EIP-AGRI Grupos Operacionais: Inovação na prática”, realizou-se, no dia 6 de maio, uma visita de campo organizada pela Rede Nacional PAC em parceria com o COTHN (Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional), à Quinta Nova – Polo de Inovação, em Alcobaça, com foco na Fruticultura. Entre investigadores e produtores agrícolas, participaram nesta visita cerca de 50 pessoas oriundas de diferentes países da União Europeia. O evento contou com a participação de dois palestrantes e proporcionou uma oportunidade única para a exploração de práticas inovadoras no domínio da fruticultura.
O Polo de Inovação de Alcobaça, do Instituto de Investigação Agrária e Veterinária, IP. (INIAV), está situado na região de Alcobaça e abrange um total de 20 hectares de campo experimental. As atividades principais deste Polo de Inovação incluem o fornecimento de apoio especializado para pesquisa e gestão, bem como para a conservação de pomares de frutas frescas e nozes.
Um dos Grupos Operacionais em destaque nesta visita foi o Polimax, representado por Maria do Carmo Martins do COTHN. Este projeto foca-se na necessidade de promover a polinização para aumentar a produção por hectare, melhorar a qualidade e a conservação dos frutos e minimizar a aplicação de pesticidas.
Houve ainda oportunidade de apresentar outro grupo operacional centrado na temática da Fruticultura, neste caso estamos a falar do Grupo Operacional denominado OPTIMAL - Optimização, Maçã, Alcobaça, apresentado por Miguel Leão. O objetivo deste grupo operacional é definir uma gama restrita de densidades de plantação recomendáveis em novos pomares de Maçã de Alcobaça, ajustada às condições edafo-climáticas (relativas ao solo e ao clima) de Indicação Geográfica Protegida (IGP).
Para terminar esta visita de campo, os participantes deslocaram-se à Associação de Beneficiários da Cela, onde se discutiu o Aproveitamento Hidroagrícola da Cela, integrado no plano hidroagrícola de 1938. Esta infraestrutura foi concluída - na sua 1a fase - em 1940, abrangendo cerca de 455 hectares. O projeto visou a defesa e o enxugo das baixas, em grande parte constituída por terrenos pantanosos (cerca de 300 ha) ou mal drenados, bem como equipar a área com infraestruturas de rega, de modo a tornar exequível a intensificação agrícola.
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