Portugal assina protocolo de cooperação para exportação com China
O Governo português assinou, em Lisboa, um protocolo para o reforço da cooperação com a República Popular da China, com o objetivo de harmonizar procedimentos e agilizar os processos de internacionalização.
Depois de ter aberto o mercado da China para a carne de suíno nacional, a área governativa da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, está a agora a trabalhar intensamente nos mercados da pêra rocha, da uva de mesa e dos citrinos.
De acordo com o comunicado enviado por esta área governativa as negociações encontram-se já numa fase bastante adiantada, estando também agendada uma visita de uma missão técnica chinesa, a Portugal, em agosto.
A área governativa da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural tem apostado fortemente no desenvolvimento da relação comercial com a China, tendo desencadeado um conjunto de processos de abertura de mercados cuja negociação está agora em curso.
Além da pêra rocha e das uvas de mesa, Portugal está igualmente a negociar os citrinos, as maçãs, o arroz, os kiwis, os pêssegos, as nectarinas e as ameixas, o mel, a carne de aves, a carne de ovino e de bovino, os ovos de incubação e os pintos do dia, cavalos e produtos derivados da carne de suíno.
O comunicado refere ainda que Portugal tem com a China uma balança comercial positiva no setor agroalimentar, exportando um montante anual global de 150 milhões de euros e que existem condições para «fazer crescer a favor da produção nacional».
«A China é um mercado interessante para Portugal não só pela sua dimensão de milhões e milhões de consumidores, mas também pela apetência do próprio mercado» referiu o Ministro, acrescentando que aquele país «procura produtos que se diferenciem pela qualidade e por elevados padrões de segurança alimentar, o que é manifestamente o caso da produção nacional».
O comunicado diz ainda que Luís Capoulas Santos aposta na simplificação de procedimentos «através do estabelecimento de canais bem articulados, que permitam melhorar os contactos e acelerar a capacidade de resposta das autoridades nacionais».