publicado a: 2021-10-27

Previsões apontam para aumentos de produção generalizados nas fruteiras e vinhas

As previsões agrícolas, em 30 de setembro, apontam para aumentos de produção generalizados nas fruteiras e vinhas.

Destaque para as pomóideas, onde se estima que na maçã se venha a alcançar a segunda maior produção dos últimos 35 anos, com mais de 340 mil toneladas, e que a pera possa chegar às 183 mil toneladas, 10% acima da média do último quinquénio.

Realce também para a amêndoa, cuja produção deverá alcançar as 38 mil toneladas, reflexo da entrada em produção dos novos pomares instalados nos últimos anos.

Na castanha, apesar da expansão territorial da incidência da vespa das galhas do castanheiro, estima-se um aumento de produtividade de 10% face à campanha anterior.

Já no kiwi, e ultrapassada a paragem de crescimento dos frutos devido às baixas temperaturas do início do verão, espera-se um rendimento unitário de 13,9 toneladas por hectare, posicionando esta campanha como uma das mais produtivas.

Com o decorrer das vindimas, as estimativas de produção de vinho apontam para um aumento de 5%, com um teor de açúcar nos mostos globalmente inferior ao habitual.

Quanto às culturas anuais, as perspetivas são igualmente de aumentos generalizados.

O tomate para a indústria deverá regressar a valores de produção superiores a 1,5 milhões de toneladas, num ano com a melhor produtividade da série (1986-2021).

O milho de regadio também poderá registar produtividades historicamente elevadas, prevendo-se que alcance as 10,7 toneladas por hectare.

A produção de arroz será, previsivelmente, de 153 mil toneladas, 15% superior à da última campanha, sobretudo devido ao aumento da área instalada.

Na batata, o aumento de produção deverá ser de 5%, para valores próximos das 386 mil toneladas.

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