PRR e Agenda Terra Futura: Contratualizados mais 63 projetos I&D+i com financiamento superior a 21M€
A Ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes, presidiu hoje à cerimónia de apresentação e contratualização de mais 63 projetos de investigação, desenvolvimento e inovação (I&D+i), integrados na Agenda de Inovação para a Agricultura 20|30 – Terra Futura. Inscritos no Plano de Recuperação e Resiliência e contando com um financiamento superior a 21M€, estes projetos servem as iniciativas Uma só saúde, Promoção dos produtos agroalimentares portugueses, Revitalização das zonas rurais, Agricultura circular e Transição agroenergética.
«A contratualização destes projetos é mais um passo numa agricultura moderna, envolvendo mais de 300 parceiros, entre PME, Instituições I&D+i, Centros de Competências e Associações, com mais 900 pessoas integradas na nossa Agenda ‘Terra Futura’. Um número que, aliás, analisado em detalhe, encerra em si, no que respeita aos recursos já contratados, um elevado nível de paridade no campo do género - algo que queremos, cada vez mais, promover», salientou a Ministra da Agricultura e da Alimentação.
Nesta sessão, que contou também com a presença do Secretário de Estado do Planeamento, Eduardo Pinheiro, foi feito um ponto de situação referente à execução do PRR na Agricultura. Além da componente dedicada ao reforço da eficiência hídrica, a qual abrange a barragem do Crato e respetivo sistema de rega, bem como o plano regional para o Algarve, no que respeita à inovação, são, no total, 93M€ para investimento não só em Projetos I&D+i, mas também na revitalização dos 24 polos da rede de inovação agrícola e na transformação digital, fundamental à proximidade e à desburocratização.
«84% das verbas PRR, sob gestão do Ministério da Agricultura e Alimentação, já estão atribuídas a candidaturas aprovadas. E o Plano de Recuperação e Resiliência é isto mesmo: cooperação. Setores económicos, academia, agentes do território, administração pública, áreas governativas – estamos todos convocados, numa estratégia que procuramos que seja cada vez mais integradora, nomeadamente num tempo de tantos desafios. Tempos em que a Agricultura, um setor que nos alimenta, tem vindo a revelar uma capacidade inesgotável de produzir mais, melhor e de uma forma cada vez mais eficiente. É esta aliança entre a competitividade e a sustentabilidade que queremos consolidar. E, para isso, o conhecimento é essencial», assinalou Maria do Céu Antunes.