Sector agro-florestal identifica boas práticas para mitigação dos efeitos das alterações climáticas
As alterações climáticas constituem, reconhecidamente, uma realidade e uma prioridade nacional, face aos seus impactos presentes e futuros sobre os ecossistemas, a economia e a sociedade. Os estudos efectuados indicam que Portugal e a região mediterrânica se encontram entre as zonas europeias com maior vulnerabilidade aos impactes destas alterações.
Ciente desta realidade a Anpromis – Associação Nacional de Produtores de Milho e Sorgo, o COTR – Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio, a FNOP – Federação Nacional das Organizações de Produtores de Frutas e Hortícolas, a UNAC – União da Floresta Mediterrânica e o ISA – Instituto Superior de Agronomia, Universidade de Lisboa, implementaram o projecto RIAAC-AGRI “Rede de Impacto e adaptação às alterações climáticas nos sector agrícola, agro-alimentar e florestal”.
No âmbito desta iniciativa foram elaboradas 4 brochuras técnicas que pretendem, de forma simplificada, resumir os impactos dos actuais cenários das alterações climáticas nos sectores da floresta, do milho, do tomate para indústria e do regadio, identificando algumas recomendações que minimizem os seus efeitos nas explorações agrícolas e florestais nacionais.