Seguro de colheitas chega aos Açores. Agricultores pagam apenas 30% do prémio
“Hoje é um dia histórico para a agricultura nos Açores. Passados 5 anos do início do PRORURAL+ os seguros de colheita chegam aos Açores”, afirmou o secretário Regional da Agricultura e Florestas, João Ponte, na sessão de apresentação do sistema de seguros de colheita, na ilha de São Miguel.
Ao agricultor cabe apenas suportar 30% do custo do prémio do seguro.
O secretário Regional da Agricultura e Florestas, anunciou no dia 13 de Maio, que os agricultores dos Açores já podem fazer seguros de colheita para proteger as suas culturas e o seu rendimento dos fenómenos naturais adversos, um “processo que exigiu muita determinação e empenho” do Governo Regional para se tornar real.
Com a Crédito Agrícola Seguros
O governante frisou que aquilo que competia ao Governo Regional e à Crédito Agrícola Seguros (do Grupo Caixa de Crédito Agrícola) “está feito e bem feito”, sendo que agora o desafio está do lado dos agricultores e das organizações de produtores.
João Ponte salientou que o facto de haver nos Açores seguros de colheita permite promover a gestão de risco na agricultura, compensar e minimizar as perdas provocadas por fenómenos climáticos adversos, bem como proteger o rendimento da actividade agrícola.
O secretário Regional da Agricultura e Florestas entendeu, ainda, que desta forma é criada uma boa resposta às alterações climáticas, que significam um maior risco associado à agricultura.
Agricultor paga apenas 30% do prémio
“Para o Governo dos Açores os seguros de colheitas são uma boa medida para os agricultores, pois reduz a exposição a fenómenos naturais adversos”, considerou João Ponte, acrescentando que ao agricultor cabe apenas suportar 30% do custo do prémio do seguro.
Além disso, referiu João Ponte, o seguro de colheitas assegura uma indemnização ao agricultor, cuja actividade seja afectada por fenómenos adversos e que destruam mais de 20% da sua produção.
Apólice testada na Madeira
“O Governo dos Açores considera que é uma boa apólice, que já foi testada na intempérie que afectou a produção de banana na Madeira em 2018”, manifestou o governante, acrescentando que a implementação dos seguros de colheita nos Açores são também “a prova do empenho, determinação e da persistência do Governo Regional em disponibilizar mais um instrumento ao serviço do sector agrícola e dos agricultores”.
Para João Ponte os seguros de colheita, que agora serão implementados pela primeira vez nos Açores, devem ser encarados pelos agricultores não como mais um custo para a sua actividade, mas sim como uma protecção ao seu rendimento.