Agricultura de precisão na Agroglobal
A Syngenta apresentou na Agroglobal, de 7 a 9 de Setembro, em Valada do Ribatejo tecnologias que ajudam a melhorar a qualidade e produtividade das culturas: sementes de milho resistentes ao stress hídrico; drones com câmaras multiespectrais para diagnóstico do estado das culturas e equipamentos para melhoria da calibração dos pulverizadores.
No dia 8 de Setembro a Syngenta recebeu cerca de 130 clientes, entre distribuidores, técnicos da distribuição e da revenda e agricultores, vindos de várias regiões do país, no seu stand e no campo de demonstração.
No stand da Syngenta os convidados assistiram à apresentação de soluções que visam a melhoria da eficácia dos produtos fitofarmacêuticos, contribuindo simultaneamente para a proteção dos cursos de água e do solo. Mónica Teixeira, responsável de Assuntos Corporativos da Syngenta, demonstrou num tabuleiro de pulverização a performance de diversos tipos de bicos de pulverização – de fenda, de indução de ar e anti-deriva, explicando que, em situações de vento ou de temperaturas elevadas, os bicos anti-deriva são os mais indicados, porque promovem menor arrastamento da calda. O Caliset, um kit desenvolvido pela Syngenta, ajuda a calibrar os pulverizadores e avalia a eficácia da pulverização através de papeis hidrosensíveis.
«O uso seguro e eficiente dos produtos fitofarmacêuticos depende em 50% do produto usado, em 20% do momento de aplicação, em 20% da técnica de pulverização e em 10% da calibração do pulverizador e da escolha dos bicos adequados», lembrou Mónica Teixeira.
A empresa apresentou ainda a solução Heliosec para tratamento dos restos de caldas e águas residuais. O Héliosec funciona por desidratação natural, através do vento e da temperatura, e é o único sistema do género que garante a eliminação definitiva dos resíduos de efluentes fitossanitários.
No campo, os grupos passaram por duas estações de demonstração, a primeira dedicada à teledeteção com drones, que incorporam sensores multiespectrais para recolha de imagens aéreas das culturas. Ao recolher a luz emitida pelas plantas, estas câmaras de infra-vermelhos geram mapas que mostram o que olho humano não vê, por exemplo, carências nutritivas ou hídricas e ataques localizados de pragas ou doenças na parcela. Os drones ajudam a recolher dados de forma rápida, a quantificar o estado da parcela e a ajustar os input necessários à cultura. A Syngenta usa esta tecnologia em projetos de melhoria das culturas do girassol, colza, trigo e vinha, em parceria com a empresa Smart Rural.
Na segunda estação de demonstração esteve em destaque a tecnologia Artesian, que permite às variedades de milho obterem produtividades mais altas em condições ótimas de rega e a expressarem todo o seu potencial produtivo mesmo quando expostas a situações de stress hídrico. Uma das variedades que incorpora esta tecnologia – a Hydro – demonstrou excelentes resultados nas duas últimas campanhas em Portugal, permitindo um incremento de 16% da rentabilidade face às variedades convencionais. Na região de Serpa, os agricultores que semearam Hydro para grão obtiveram 21 toneladas/hectare, e na região de Coimbra 18 toneladas/hectare.
No campo de demonstração foram também apresentadas duas soluções herbicidas do programa Syngenta para a cultura do milho: o herbicida líder de mercado Lumax, para aplicação em pré-emergência e pós- emergência precoce, para controlo de infestantes gramíneas e dicotiledóneas anuais; e o herbicida Elumis, indicado para aplicação em pós-emergência.
O evento terminou com um almoço no campo, onde os participantes puderam conviver e trocar impressões sobre as novidades apresentadas com a equipa da Syngenta.
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