Apresentação de tecnologias inovadoras para a cultura do milho nos Açores
A Syngenta e o seu distribuidor Agroútil reuniram cerca de 400 agricultores no Teatro Micaelense, em Ponta Delgada, no mês de abril, numa jornada técnica sobre milho onde apresentaram novas sementes com as tecnologias Artesian e Powercell e soluções eficazes para controlo de infestantes na cultura – os herbicidas Lumax e Callisto.
A campanha de sementeira de milho nos Açores teve início no mês Abril e prolonga-se até final de Junho, estimando-se a manutenção da área semeada face ao ano anterior (em 2018 foram produzidos 12.232 hectares de milho nos Açores, de acordo com dados do IFAP). «A silagem de milho é a base da alimentação das vacas leiteiras nos Açores e a cultura em que os agricultores açorianos mais confiam para equilibrar as contas das suas explorações agropecuárias. A área de milho deverá manter-se em 2019», afirma João Oliveira, responsável da Agroútil, empresa distribuidora das marcas Syngenta na ilha de São Miguel.
Num contexto de baixos preços de leite ao produtor, o recurso a tecnologias eficazes para produção da alimentação das vacas leiteiras na própria exploração é essencial. A escolha de sementes de milho ajustadas às condições edafoclimáticas da região é um dos primeiros fatores a considerar. Em 2018 os agricultores açorianos, confrontados com uma situação de seca prolongada e sem recurso a regadio, aderiram às variedades de milho SY Hydro e SY Helium, que mesmo em situações de falta de chuva, mantêm elevada produtividade, graças à tecnologia Artesian que incorporam.
«Este ano os agricultores voltaram a aderir aos milhos híbridos SY Hydro e SY Helium, porque não quiseram arriscar a ter produções baixas, caso se volte a repetir um ano seco, como foi o de 2018», explica João Oliveira, garantindo que «as variedades com tecnologia Artesian são o futuro». As linhas parentais destes híbridos são selecionadas através de marcadores moleculares, com uma técnica que se baseia na identificação de partes de ADN responsáveis pela tolerância ao stress hídrico (QTL). Um híbrido Artesian tolera melhor os períodos de stress hídrico, melhorando a produtividade geral da exploração agrícola.
Uma das novas variedades do catálogo de milho Syngenta que também promete ser promissora nos Açores é o SY Gladius, um ciclo FAO 600, que permite obter elevado rendimento na silagem e um potencial energético constante durante toda a janela de colheita, graças à tecnologia Powercell. Os milhos Powercell combinam duas fontes energéticas - um elevado nível de fibras digestíveis com um nível de amido adequado - garantindo aos produtores de leite um milho altamente energético, com elevada digestibilidade, adaptado a uma alimentação eficaz durante todo o ano, seja Verão ou Inverno.
No controlo das infestantes (ervas daninhas) da cultura do milho, o Lumax da Syngenta é uma tecnologia já reconhecida pelos agricultores açorianos. Controlando as infestantes em pré-emergência ou pós-emergência precoce, o Lumax ajuda a maximizar o potencial produtivo das parcelas, além de ser um produto com baixo risco de aparecimento de resistências. Tem ampla janela de aplicação e é eficaz no controlo de infestantes mono e dicotiledóneas e junça, sem afetar a cultura do milho. «O Lumax é o herbicida mais usado na cultura do milho nos Açores. Quem experimenta fica fiel ao produto», garante João Oliveira.
Durante a jornada, a equipa técnica da Syngenta também apresentou o herbicida Callisto para controlo duradouro das principais infestantes de folha larga, milhãs, junças e ciperáceas, em pós-emergência. O Callisto destaca-se pelo seu fácil manuseamento e aplicação flexível. Graças ao tamanho otimizado das suas partículas e à sua formulação mantém-se estável durante o armazenamento, mesmo em condições de frio, não origina entupimento dos bicos dos pulverizadores, nem formação de espuma durante a mistura e aplicação. Na gama de inseticidas, o Karate Zeon foi o produto indicado para controlo de insetos na cultura do milho, nomeadamente as nóctuas e a piral.
«Existe uma parceria muito forte entre a Agroútil e a Syngenta, o que transmite confiança na marca, que já é reconhecida pelos agricultores devido à sua qualidade e mais-valias», afirma João Oliveira, reconhecendo o sucesso da jornada: «Este evento é um importante ponto de encontro do sector agrícola açoriano, permitindo a reflexão sobre temas da atualidade e o contato com novas soluções do portfólio Syngenta. Uma vez mais o feedback dos agricultores foi muito positivo».