O abrolhamento das prunóideas está próximo. É importante estar atento às doenças provocadas por fungos que se protegeram entre as escamas dos gomos durante o Inverno
Tal como as pragas, os fungos causadores de doenças nas árvores de fruto desenvolveram estratégias para sobreviver ao período de repouso vegetativo (é também o mais desfavorável para os próprios fungos).
Nas culturas para produção de fruto, como é o caso das pomóideas e das prunóideas, este é uma das partes da planta onde o ataque de pragas ou doenças é mais importante.
O que é o repouso vegetativo? Como referimos no artigo anterior, muitas árvores de fruto dos climas temperados evoluíram no sentido de reduzir a atividade durante o Inverno para se protegerem do frio.
Nos climas em que há alternância de estação fria e quente, muitas plantas desenvolveram um mecanismo de defesa, reduzindo a sua área exposta ao frio e o seu metabolismo durante o período mais desfavorável.
As prunóideas (chamadas pelos ingleses de "frutas de caroço") pertencem ao género Prunus e incluem espécies tão conhecidas como a ameixeira, o pessegueiro, a cerejeira e o damasqueiro.
As infeções provocadas por fungos em árvores de fruto de folha caduca (como as pomóideas e prunóideas) são muitas vezes facilitadas por portas de entrada na planta.
Nesta altura, em que muitos frutos já estão próximos da colheita, é importante proceder à fertilização das prunóideas com potássio, de forma a aumentar o teor de açúcar.
A DGAV divulgou o Plano de Contingência da praga de quarentena prioritária Aromia bungii, que visa definir as ações para prevenir a introdução desta praga no território nacional, e estabelece as medidas fitossanitárias necessárias para a sua erradicação
O Despacho Normativo n.º 14/2021 de 19 de maio cria um apoio financeiro destinado aos agricultores, pessoas singulares ou coletivas, cujas explorações agrícolas, nomeadamente nos pomares de prunóideas, com destaque para a cultura da cereja, do pêssego,
As previsões agrícolas feitas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em 31 de agosto, apontam para boas campanhas nas pomóideas, com o rendimento unitário da pêra a aumentar 5%, face a 2013, e o da maçã a manter-se acima das 20 toneladas por hectare (ha).