À medida que a população aumenta e o desafio das alterações climática se intensifica, os agricultores terão novas ferramentas para acompanharem a crescente procura por alimentos.

Os portugueses precisavam de recursos naturais equivalentes aos produzidos por mais de dois planetas e meio para manter o seu actual estilo de vida, revela um novo estudo da organização ambientalista World Wide Fund for Nature (WWF).

Os ‘superalimentos’, caracterizados pela concentração de nutrientes, são cada vez mais vendidos em Portugal até porque são procurados como indicação terapêutica para prevenir cancro e doenças degenerativas ou problemas como o colesterol e a obesidade.

No maior estudo deste tipo, uma equipa internacional de especialistas liderada pela Universidade de Newcastle, no Reino Unido, provou que culturas de vegetais biológicos, assim como os alimentos deles derivados, contêm 60% mais determinados antioxidantes do que as mesmas culturas produzidas em modo convencional.

Qual é o futuro da comida? Prepare-se: hambúrgueres feitos em impressoras 3D, refeições que não se mastigam (é tudo para beber), ovos, manteiga e óleo vegetal feitos a partir de micro algas, maionese e omeletas (literalmente) sem ovos, sal quase sem sódio,snacks e aperitivos feitos de insectos, queijo sem leite animal.

O facto é que, hoje, 800 milhões de pessoas estão subnutridas e muitas morrem apesar da chamada "Revolução Verde" e da tremenda utilização de agroquímicos nestes últimos 40 anos.

A população mundial não pára de crescer e as previsões são de passarmos de 7 mil milhões, que somos hoje, para 9,3 mil milhões em 2050.