A nova “batata” deste século
A Dinamarca e a Holanda estão entre os países europeus onde mais se desenvolveu a agricultura, o que leva a que, neste momento, comecem a faltar terras para cultivar.
A necessidade de expandir o sector, levou ao início da produção de algas em regime intensivo. Actualmente, são produzidos 19 milhões de algas no mundo, das quais 95,5% são na Ásia.
Investigadores dinamarqueses estão a trabalhar no potencial que tem a produção intensiva de algas no país, com grande potencial para a indústria e as conclusões são de que se podem instalar explorações em vários pontos.
As algas podem ser usadas para a bio energia e o seu cultivo é simples, pois não precisam de adubo, retiram os nutrientes da água do mar, não emitem CO2 para a atmosfera e o seu valor é alto.
A cultura pode ser feita em tanque ou em zonas tipo marinhas ao longo da costa. Claro que, neste estudo, estão a ser ponderados todos os impactos ambientais que esta actividade pode vir a ter ,com as actividades que se desenvolvem no litoral, tais como a pesca ou o turismo.
Está, também, a ser estudada a inclusão na dieta alimentar humana, pois é um produto saudável e rico em carbono.
Fonte: Agroinfo