publicado a: 2023-10-17

Alimentação: combate ao desperdício alimentar é prioridade

O Governo concluiu o primeiro relatório de monitorização, no âmbito da implementação da Estratégia Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (ENSANP), o qual será apresentado e analisado na próxima reunião do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSANP), agendada para 30 de outubro.

Incidindo sobre os quatro eixos que fazem parte da estratégia, este relatório conclui que, num cenário em que a segurança alimentar está mais ameaçada, a cadeia agroalimentar não só assegurou o normal funcionamento, como também registou melhorias. Provas disso passam, entre outros factos, por, globalmente, não se ter verificado praticamente nenhuma alteração ao nível do grau de organização destes setores entre 2020 e 2021; por, em 2020, a produção aquícola total em Portugal ter sido de 16 999 toneladas, traduzindo-se num aumento de 19%, face a 2019; e por, em 2021, se ter verificado um acréscimo de 98% nos produtos salvos de desperdício face a 2020, com a comercialização de mais de 24.427 toneladas de produtos que estavam prestes a atingir a data de validade. Estes números comparam com 2020, ano em que se evitou o desperdício de 12.300 toneladas, mais 17% do que em 2019.

E ainda no contexto do combate ao desperdício alimentar, a Ministra Maria do Céu Antunes acrescenta que "foram os dados apurados – os quais revelaram que o desperdício ocorre maioritariamente ao nível dos agregados familiares – que nos permitiram concluir que a estratégia nacional dedicada ao tema, inicialmente mais direcionada para os operadores, tem de ser revista e mais dirigida para os consumidores. A educação alimentar tem de ser alvo de uma aposta reforçada. E, perante estes dados, que corroboram o empenho dos setores da agricultura e das pescas na garantia da nossa segurança alimentar, quero aqui deixar, mais uma vez, uma palavra de reconhecimento e gratidão".

Lembramos que o CONSANP corresponde a uma plataforma interministerial e de participação da sociedade civil, a qual tem como objetivos contribuir para a definição de uma visão integrada das matérias relativas à segurança alimentar e nutricional, garantindo a convergência e a coerência, bem como a participação social no âmbito da adoção dos respetivos instrumentos e contribuir para a concretização do Direito Humano à Alimentação Adequada.Incidindo sobre os quatro eixos que fazem parte da estratégia, este relatório conclui que, num cenário em que a segurança alimentar está mais ameaçada, a cadeia agroalimentar não só assegurou o normal funcionamento, como também registou melhorias. Provas disso passam, entre outros factos, por, globalmente, não se ter verificado praticamente nenhuma alteração ao nível do grau de organização destes setores entre 2020 e 2021; por, em 2020, a produção aquícola total em Portugal ter sido de 16 999 toneladas, traduzindo-se num aumento de 19%, face a 2019; e por, em 2021, se ter verificado um acréscimo de 98% nos produtos salvos de desperdício face a 2020, com a comercialização de mais de 24.427 toneladas de produtos que estavam prestes a atingir a data de validade. Estes números comparam com 2020, ano em que se evitou o desperdício de 12.300 toneladas, mais 17% do que em 2019.

E ainda no contexto do combate ao desperdício alimentar, a Ministra Maria do Céu Antunes acrescenta que "foram os dados apurados – os quais revelaram que o desperdício ocorre maioritariamente ao nível dos agregados familiares – que nos permitiram concluir que a estratégia nacional dedicada ao tema, inicialmente mais direcionada para os operadores, tem de ser revista e mais dirigida para os consumidores. A educação alimentar tem de ser alvo de uma aposta reforçada. E, perante estes dados, que corroboram o empenho dos setores da agricultura e das pescas na garantia da nossa segurança alimentar, quero aqui deixar, mais uma vez, uma palavra de reconhecimento e gratidão".

Lembramos que o CONSANP corresponde a uma plataforma interministerial e de participação da sociedade civil, a qual tem como objetivos contribuir para a definição de uma visão integrada das matérias relativas à segurança alimentar e nutricional, garantindo a convergência e a coerência, bem como a participação social no âmbito da adoção dos respetivos instrumentos e contribuir para a concretização do Direito Humano à Alimentação Adequada.

Comentários