publicado a: 2017-02-13

Conclusões do XI Congresso Nacional do Milho 2017

O XI Congresso Nacional do Milho, realizado a 7 e 8 de fevereiro, em Lisboa, reuniu mais de 500 participantes e cerca de 30 oradores nacionais e estrageiros num debate sobre temas de grande atualidade, onde a agricultura foi apresentada como pilar fundamental da economia mundial e a cultura do milho como estratégica para a manutenção da soberania alimentar da União Europeia.

Na sequência dos trabalhos levados a cabo, os produtores nacionais de milho concluíram:

  • A agricultura é uma atividade económica extremamente relevante, sendo responsável por parte da nova reorientação da geopolítica mundial.
  • O milho é uma cultura fundamental para a sustentabilidade do mundo rural europeu, tanto do ponto de vista económico, como no ordenamento do seu território.
  • Face à situação financeira extremamente difícil que os produtores de cereais do Centro e do Sul da Europa atravessam, a Comissão Europeia tem de ponderar convenientemente a sua Política Agrícola Comum pós 2020, de forma a garantir que todos os agricultores exerçam a sua atividade de uma forma digna e rentável.
  • Os produtores europeus de milho têm de ter acesso aos mesmos meios de produção (substâncias-ativas e outros) dos seus congéneres mundiais, sob pena da sua competitividade técnica e económica ficar irremediavelmente colocada em causa.
  • Face à atual conjuntura mundial, o nosso país tem de investir na sua soberania alimentar, de forma a ter um grau de auto-abastecimento em cereais que lhe permita enfrentar qualquer imponderável que venha a surgir.
  • A relevância que o preço da água e da energia tem na competitividade da agricultura portuguesa de regadio, torna fundamental que o nosso país acautele o valor a pagar pelo setor agrícola.
  • Numa altura em que a cotação do milho atravessa um período de preços bastante baixos, é imperioso os agricultores nacionais serem mais eficientes e recorrerem às ferramentas de inovação tecnológica que se encontram à sua disposição.
  • A fileira nacional do milho mobiliza, como nenhuma outra, pessoas e dinamiza iniciativas.
  • O Ministério da Agricultura tem de assegurar que a competitividade técnica e económica dos produtores nacionais de milho e das suas Organizações seja mantida, sob pena de uma vasta área do nosso território ficar votada ao abandono.


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