Doenças provocam quebra de 20 por cento na produção de azeitona para azeite
Os problemas fitossanitários que afectaram os olivais tradicionais vão provocar uma redução de 20 por cento na produção de azeitona para azeite, cuja qualidade deve ser também inferior ao normal, estimou o Instituto Nacional de Estatística.
Nas previsões agrícolas divulgadas esta quarta-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE) adianta que a actual campanha oleícola se deve fixar nas 507 mil toneladas, 634 mil na anterior campanha, ficando ainda assim cinco por cento acima da média dos últimos cinco anos.
A quebra de produção nos olivais intensivos, sujeitos a práticas culturais e cuidados fitossanitários mais adequados, foi menor do que a verificada nos olivais tradicionais, destaca o INE.
A qualidade do azeite produzido foi também afectada pelas condições deficientes de uma parte considerável das azeitonas recebidas nos lagares, ficando a proporção de azeite virgem extra obtido abaixo do normal. Já a área de cereais de Inverno deve manter-se face à campanha anterior.
As baixas temperaturas de Dezembro e Janeiro, apesar de terem retardado a germinação e crescimento dos cereais semeados nesses meses, beneficiaram o desenvolvimento dos já instalados, perspectivando-se um aumento de produtividade nestas culturas, que na aveia deve rondar os 15 por cento.
Fonte: Lusa via Confagri