Regadio: Governo aprova mais 8 projetos no distrito de Braga
O Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural aprovou mais 8 projetos de reabilitação de regadios tradicionais no distrito de Braga. Ao todo, serão beneficiados cerca de 250 hectares, com um investimento público superior a 900 mil euros. Trata-se de regadios integrados nos concelhos de Cabeceiras de Basto, Fafe, Guimarães e Vieira do Minho. A este investimento juntam-se outros regadios entretanto aprovados, com um apoio público no valor de 200 mil euros, e ainda o regadio de Sabariz/Cabanelas, uma obra no valor de 8,7 milhões de euros que se encontra já em execução. Ou seja, o investimento público em regadio no distrito de Braga ascende, neste momento, a 9,8 milhões de euros.
Estes projetos de recuperação complementam o Programa Nacional de Regadios, que prevê um investimento global de 560 milhões de euros, até 2023, na criação e na reabilitação de mais cerca de 100 mil hectares de regadio, que vão criar 10.500 postos de trabalho permanentes. “São projetos que representam um investimento do Governo no desenvolvimento rural, criando mais e melhores condições para a fixação das populações e para o crescimento da agricultura familiar”, sublinha o ministro Luís Capoulas Santos. O titular da pasta da Agricultura lembra que estes regadios “fazem parte de um projeto mais amplo de valorização dos territórios e da atividade agrícola, tornando-a mais produtiva e mais competitiva, nomeadamente através do uso mais eficiente da água”. Sublinhando os aspetos sociais da medida, o Ministro explica que “o Governo pretende discriminar positivamente a agricultura familiar, de acordo com uma estratégia de apoio ao setor que se traduza no desenvolvimento da atividade e na consequente melhoria de rendimento para este segmento”.
Capoulas Santos acrescenta ainda a necessidade de adaptação às alterações climáticas e de contribuir para os objetivos do Governo relativamente à estratégia de descarbonização, considerando “urgente promover o uso eficiente do recurso água e a constituição de reservas para enfrentar tempos de escassez, pelo que este investimento é plenamente justificado e vai ao encontro dos anseios dos pequenos agricultores”.