Rendimento agrícola em baixa
Um relatório publicado em 22 de Julho, pela Comissão Europeia, com as estatísticas do rendimento agrícola em 2013, mostra que o rendimento por unidade de mão-de-obra desceu 13% em 2013, depois de ter subido nos anos 2010, 2011 e 2012.
As subidas mais importantes no rendimento agrícola foram registadas na Holanda, na Roménia e em Espanha, com + 10%, enquanto os valores mais negativos verificaram-se na Estónia, com -17% e na França e na Croácia, com -16%.
O valor da produção agrícola na União Europeia a 27 (sem contabilizar a Croácia) manteve-se estável no global, com um aumento para a produção animal de +1,5% e uma diminuição para a produção vegetal de -1,1%.
Por sector, temos:
1- Cereais
A área semeada de cereais (excluindo o arroz) aumentou ligeiramente em 2013 (+0,3%), para atingir os 57,8 milhões de hectares. A produção total de cereais aumentou 8%, atingindo as 301,5 milhões de toneladas. Destaque para o trigo, que representa 45% do total da produção, que teve um aumento de 8,8%.
A produção de oleaginosas deve registar um aumento de 9,2% em 2013, comparado com 2012, para atingir as 29,8 milhões de toneladas.
2- Proteaginosas
No que diz respeito às proteaginosas, a produção deve aumentar 13%, para atingir as 2,6 milhões de toneladas, depois da descida de 19,3% registada em 2012.
3- Fruta
O sector registou globalmente um ano positivo, mas a produção de pêssegos e de nectarinas sofreu uma baixa de 7%.
4- Azeite
A produção de azeite na campanha de 2012-2013 teve uma redução de 38%, situando-se nos 1,5 milhões de toneladas, devido à má colheita de azeitona em 2012.
5- Carnes
O ano de 2013 marcou o fim da tendência de descida dos efectivos, tendo, mesmo, registado um aumento de 0,5% no número de animais.
As exportações desceram 30% em 2013 e a produção deve descer 3%, para as 7,6 milhões de toneladas.
Também está prevista uma diminuição de 1,2% na produção de carne de porco e uma redução de 0,8% na carne de ovino. Em sentido contrário, a carne de aves deve crescer 1%, para atingir as 12,7 milhões de toneladas.
A forte procura internacional de leite e, também, a baixa de produção dos grandes exportadores, como a Nova Zelândia e a Austrália, levaram a uma subida considerável do preço do leite na União Europeia.
Fonte: agroinfo.pt