Três empresas de cultivo de canábis com pré-licença do Infarmed para se instalarem em Mação
Em novembro do ano passado chegou a notícia de que uma empresa canadiana de cultivo e embalamento de canábis para fins medicinais poderia estar a caminho de Mação, perto da zona industrial de Ortiga.
Na altura, Vasco Estrela adiantou que havia também, pelo menos, mais duas empresas interessadas em avançar com projetos nesta área e que decorriam conversações com as autoridades competentes, nomeadamente com o Infarmed (recorde aqui).
Agora, na reunião do executivo municipal de 27 de maio, o autarca deu a boa nova: dos vários contactos estabelecidos resultaram “pré-licenças para a instalação dessas empresas, de três delas” no concelho.
Na prática, estas licenças agora obtidas pelas empresas são essenciais “para depois se poder iniciar a construção das infraestruturas necessárias”, conforme explicou o presidente do Município de Mação aos jornalistas.
Agora, estas empresas têm seis meses “para concretizar esses investimentos, ou parte desses investimentos”, e depois de tudo estar construído falta “a licença final, para poderem começar a laborar”.
Vasco Estrela espera que esta crise causada pela Covid-19 “não iniba estes investimentos – supomos que não, pelo menos não temos essa indicação”, reitera, sublinhando a importância de a Câmara continuar a dar o acompanhamento necessário para que esta atração de investimento feito “se concretize de facto”.
Quanto às empresas em si e a todo o processo envolvido, o responsável da autarquia maçaense explica que com duas delas foram criadas condições “de uma forma muito efetiva” por parte do Município, tendo a terceira corrido “em paralelo, não com tanta proximidade por parte da Câmara, mas a génese veio do mesmo sítio”.
Todas elas são na área do “cultivo, armazenamento, embalamento e exportação”, esclarece o autarca, que dá conta das zonas onde estas empresas se pretendem instalar.
“Aquilo que agora nós desejamos é que efetivamente estes investimentos se concretizem”, afirma Vasco Estrela que relembra que estes são investimentos de “alguns milhões de euros geradores também de umas dezenas de postos de trabalho”.