publicado a: 2018-12-07

UE Espera aumento de 1,3% na produção de azeite até 2030. Vinho estabiliza

O Boletim Anual sobre Perspectivas Agrícolas da Comissão Europeia, relativo ao período 2018-2030, espera que o sector de azeite da União Europeia (UE) cresça ao longo do período de previsão. Em 2018/19, espera que se atinjam os 2,3 milhões de toneladas e crescerá 1,3% ao ano nesse período.

A procura mundial de azeite da UE também deverá crescer, o que levará a uma nova expansão das exportações da UE, com um aumento de 3,3% ao ano em 2018-2030.

Redução no consumo de vinho

Quanto ao sector vitivinícola, a Comissão espera que a produção total na UE estabilize. Durante o período analisado, prevê-se uma ligeira redução no consumo de 26 litros per capita em média em 2018/2019 para 25,3 litros em 2030.

Quanto às exportações, a UE deve manter um crescimento constante das exportações, impulsionado principalmente por indicações geográficas e vinhos espumantes.

Frutas e hortaliças

Para o sector de frutas e hortaliças, a produção de maçã deve estabilizar de 12,7 milhões de t em 2018/2019 para 12,4 milhões de t em 2030, durante o período de previsão devido a uma redução na área de produção combinada com rendimentos crescentes na UE.

Os pêssegos e nectarinas também enfrentarão uma redução na área de produção na UE, levando a um ligeiro declínio na produção (de 4,1 milhões de t em 2018 para 4 milhões de t em 2030).

Tomate

Por fim, a Comissão Europeia espera que a produção de tomate fresco permaneça estável, apesar dos rendimentos crescentes, impulsionados por épocas mais longas (de 7 milhões de toneladas em 2018 para 6,8 milhões de toneladas em 2030).

Projecções para rendimento agrícola

O relatório, baseado na evolução dos mercados, oferece uma visão geral de como o rendimento dos agricultores irá evoluir ao longo do período de previsão.

A análise mostra uma estabilização do rendimento agrícola por exploração (ou unidade de trabalho anual) ao longo do período de previsão. Isso pode ser explicado por um aumento significativo na produção agrícola (+ 17% no período), com um aumento similar nos custos de produção, principalmente devido aos preços mais altos da energia e depreciação mais forte.

Pode consultar o Boletim completo aqui.

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