aquecimento global

​A agricultura destronou os resíduos e passou a ser a principal fonte de metano, um dos gases com mais efeitos de estufa.

O aquecimento global poderá custa 80 milhões de empregos até 2030, especialmente na agricultura e na construção civil, alerta a ONU. Impacto será maior no Sudeste Asiático e na África Ocidental.

Foi em Fevereiro passado que soou um novo grito de alerta sobre a situação alarmante dos insectos a nível mundial, desta vez bem forte. Uma equipa de cientistas realizou uma revisão científica de 73 estudos realizados em todo o mundo.

A conferência que trouxe Al Gore ao Porto e pôs a tónica na forma como as alterações climáticas afetam a indústria vinícola. As soluções para dar a volta são muitas, e passam sobretudo pela reutilização: seja da água da chuva ou de dióxido de carbono.

Katie Jackson, representante da segunda geração e responsável pela sustentabilidade na Jackson Family Wines, que veio partilhar a sua experiência na Climate Change Leadership, no Porto, e assinar o Porto Protocol.

Os cientistas dizem que a temperatura mundial só pode continuar a subir e admitem que o mapa das regiões vitivinícolas está em risco de mudar em direção a novas latitudes e novas altitudes.

Um aumento da temperatura média anual entre 0,7 e 3 graus centígrados até final do século colocará a região do Alentejo com temperaturas semelhantes às do Norte de África, onde simplesmente não há vinha.

Apesar de todo o cepticismo e da ignorância de alguns líderes mundiais, as alterações climáticas são uma realidade. Mas talvez seja preciso que o ambiente prejudique mais o crescimento económico para levarmos o problema a sério.

O que esperar do mercado do vinho em 2019? A Bloomberg dá algumas dicas.