Syngenta e Parreira Azor organizam colóquio sobre proteção da vinha nas Ilhas Terceira e Pico
A Syngenta e o seu distribuidor Parreira Azor organizaram dois colóquios sobre os desafios fitossanitários e a proteção da cultura da vinha, a 7 de fevereiro, na Adega Cooperativa dos Biscoitos, na Ilha Terceira, e a 8 de fevereiro, na Ilha do Pico.
Este evento teve como objetivos debater os principais problemas fitossanitários que afetam as vinhas açorianas e apresentar as novas soluções da Syngenta para proteção da cultura aos viticultores e técnicos das principias áreas vitivinícolas desta região autónoma.
O responsável da Syngenta, Engº Mário Casimiro, alertou para os desafios que os viticultores açorianos enfrentam no combate às principais doenças, com destaque para as Doenças do Lenho, Míldio e Oídio.
Neste sentido foram apresentadas as soluções Score e Quadris Max, fundamentais na prevenção e tratamento das Doenças do Lenho, e as mais recentes soluções lançadas pela Syngenta na prevenção do Míldio e Oídio: os produtos Ampexio e Dynali, respetivamente.
O correto posicionamento das soluções Syngenta durante o ciclo vegetativo da cultura e a sua correta aplicação foram temas abordados e destacados como de extrema importância para que os viticultores tirem o máximo partido da eficácia das mesmas.
Osvaldo Lima, técnico da Parreira Azor, destaca «o grande impacto que este evento teve nas ilhas Terceira e Pico, tendo sido alcançados todos os objetivos propostos» e realça a importância das «soluções inovadoras da Syngenta para todos os nossos clientes que se dedicam à cultura da vinha».
O colóquio realizado na ilha do Pico decorreu precisamente no dia em que a Assembleia Legislativa Regional do Açores aprovou a criação do Instituto da Vinha e do Vinho dos Açores, que ficará sediado nesta Ilha, cuja paisagem vitícola está classificada como Património da Humanidade pela UNESCO, em 2004.
A produção total de vinho nos Açores é estimada em 8350 hl, na campanha 2020/2021, segundo dados Instituto da Vinha e do Vinho. A vinha é cultivada em três das nove ilhas açorianas -Terceira, Pico e Graciosa -, que contam comtrês Indicações de Proveniência Regulamentada: "Pico", "Graciosa" e "Biscoitos".
A área de vinha na Ilha do Pico atinge atualmente 1200 hectares, quando em 2004 não ia além dos 240 hectares. Investidores locais, nacionais e estrangeiros têm vindo a recuperar as vinhas velhas da Ilha e a produzir novas marcas de vinhos, dando uma nova dinâmica à atividade vitivinícola.
O prestigiado vinho licoroso branco "Biscoitos" é produzido na Ilha da Terceira. Esta designação "Biscoitos" deve-se ao facto de o solo ser muito pedregoso de cor escura, semelhante ao biscoito que, na época dos descobrimentos, os navegadores utilizavam como pão.
A paisagem da cultura da vinha da ilha do Pico está classificada como Património da Humanidade pela UNESCO desde 2004. As micro parcelas são cercadas de pedra solta a que dá o nome de "currais", cuja finalidade é proteger as videiras da ação do vento.
Grupo de participantes no colóquio realizado na Adega Cooperativa dos Biscoitos, na Ilha Terceira.