Syngenta forma agricultores sobre boas práticas de pulverização
A Syngenta realizou duas ações de demonstração sobre a escolha dos bicos de pulverização mais adequados a uma boa proteção das culturas, com redução do impacto ambiental dos produtos fitofarmacêuticos. A formação decorreu em Samora Correia e em Monforte, nos dias 21 e 27 de Setembro, no âmbito do evento “Precisamente”, organizado pela TerraPro.
Realizar uma pulverização segura para o aplicador e o meio ambiente e eficaz do ponto de vista da proteção das culturas deve ser o objetivo de qualquer agricultor. No âmbito do programa mundial da Syngenta para o desenvolvimento de uma agricultura sustentável, o The Good Growth Plan, a Syngenta tem vindo a sensibilizar os agricultores portugueses para o tema da segurança da aplicação, insistindo na recomendação do uso do EPI (equipamento de proteção individual) e disponibilizando o sistema Heliosec, para tratamento dos efluentes fitossanitários.
No capítulo da eficácia da pulverização é fundamental o uso do equipamento de aplicação adequado, em bom estado de manutenção, e é também muito importante a escolha dos bicos indicados para cada cultura agrícola, consoante o seu estado fenológico e de acordo com as condições meteorológicas.
Em dois dias de campo a Syngenta demonstrou como diferentes bicos de pulverização projetam a calda de forma distinta, atingindo a cultura alvo de modo mais ou menos eficaz. Em Samora Correia, os técnicos da Syngenta usaram um pulverizador de barras (para culturas anuais) e em Monforte um pulverizador de turbina (para culturas permanentes), verificando o efeito da projeção da calda em papéis hidrosensiveis. Nestas pequenas tiras de papel, que reagem ao receber o impacto do líquido, observa-se a dimensão das gotas e a quantidade de calda que chegou ao alvo.
Uma das recomendações da Syngenta é que em determinadas condições (perto de cursos de água, condições de vento, pomares tradicionais, etc) os agricultores usem bicos com efeito anti-deriva, que produzem gotas maiores, reduzindo significativamente o tempo de suspensão no ar e o risco de deriva (arrastamento da calda para fora do alvo). Ao reduzir a deriva garante-se que os produtos ficam na cultura, e não nas bordaduras ou na entre-linha, maximizando a quantidade e a qualidade da produção e minimizando o impacto no ambiente.