Estado dos solos, poluição, degradação do meio-ambiente

Um relatório, publicado pela Agência Europeia para o Ambiente, faz uma apreciação muito negativa da evolução das questões ambientais na Europa. Os principais problemas apontados prendem-se com um declínio da biodiversidade, os ecossistemas degradados, os solos e os recursos naturais sob pressão, a poluição atmosférica alarmante, as águas poluídas, os resíduos mal reciclados, etc.

Neste relatório, apesar de serem realçados os esforços feitos nos últimos anos, considera que continuamos a gerir mal os recursos de que dispomos.

No que diz respeito à biodiversidade nos meios terrestre e aquático, continuamos com problemas, devido à pressão exercida pelas actividades humanas, como, por exemplo, devido à implementação de equipamentos urbanos, intensificação da agricultura ou gestão intensiva das florestas.

No período de 2007 a 2012, 60% das espécies animais e vegetais estavam num estado de conservação desfavorável e somente 23% de animais e plantas num estado considerado favorável.

No que diz respeito à vida marinha, o excesso de pesca, a destruição dos fundos marinhos, a poluição, a acidificação das águas, levam a que apenas 7% das espécies estejam num estado considerado favorável.

A intensificação agrícola tem levado a um empobrecimento generalizado dos solos.

Apesar da reciclagem ter aumentado, o tratamento dos lixos urbanos está longe de ser resolvido. Persiste a poluição atmosférica e, apesar de terem sido feitos alguns progressos, os custos dos prejuízos causados para 14.000 instalações mais poluidores da Europa, no que diz respeito à saúde pública, perda de rendimento agrícola, desgaste de materiais, são estimados entre 329 a 1053 mil milhões de euros, no período de 2008-2012.

As alterações climatéricas que estão a levar a um aquecimento global do planeta, poderão levar à morte de muitos indivíduos que sofrem de doenças crónicas, pessoas idosas e de grupos socialmente desfavorecidos.

Fonte: Agroinfo