clima

Vários estudos feitos pela União Europeia antecipam uma redução significativa da produção agrícola na região mediterrânica. Por isso há que encontrar alternativas e, em Portugal, os investigadores trabalham há anos para encontrar soluções.

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), numa audição ontem no parlamento, acusou o Governo de não tomar medidas de urgência imediata contra a seca e alertou para a necessidade de um aumento da capacidade de armazenamento de água.

A praga de "xylella fastidiosa", bactéria que já causou grandes danos às oliveiras do sul da Europa, está a espalhar-se pelo continente, mas estão a ser feitas experiências "prometedoras" no Brasil e na Itália.

Plantar uma vinha é uma atividade condicionada e para aceder a apoios existe um conjunto de regras a cumprir, definidas em legislação quer nacional quer comunitária.

Aplicativos que permitem aos agricultores monitorar pragas. Técnicas hidropônicas para o cultivo de alimentos em regiões áridas. Drones que avaliam o impacto de desastres naturais em plantações. Essas e outras inovações já são uma realidade

Explicam aqueles agricultores que “sem água não há biodiversidade, nem condições de deter o avanço da desertificação. Entre outras variáveis, o aumento da temperatura e a perda de humidade no solo são contrariados através da arborização.

A perspetiva do agricultor de hoje, tem de ser antes de mais de empresário agrícola e a boa gestão é determinante para o sucesso e rentabilidade das culturas, pelo que a inclusão do seguro como um item da conta cultura será fundamental.

A Federação Nacional de Regantes de Portugal (FENAREG) esteve reunida com o Secretário de Estado da Energia, João Galamba, e pediu o desagravamento dos custos da eletricidade no regadio e mais apoios para o uso de energias renováveis

A Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa anunciou esta semana a contratualização de uma apólice de seguro coletiva para a vinha que cobre os riscos associados aos fenómenos climáticos adversos, como a queima de cachos.