castanheiro

Em 2015, conscientes dos graves prejuízos que a vespa das galhas do castanheiro pode causar, agricultores, autarquias e outras entidades ligadas ao sector da castanha, em colaboração com Serviços Oficiais, inspecionaram os castanheiros plantados nesse ano, no sentido de detetarem e eliminarem (galhas) sintomas do inseto.

Os trabalhos de investigação, patrocinados pela EFSA (European Food Safety Authority), vêm confirmar que a bactéria Xylella fastidiosa é a responsável pelo desaparecimento de milhares de oliveiras no sul de Itália.

As pragas e doenças são cada vez mais globais.

O aumento da produção de castanha na Europa e o combate às doenças que afectam os soutos são temas em destaque num encontro internacional que decorre entre 09 e 12 de Setembro, em Vila Pouca de Aguiar.

A aérea de expansão da vespa do castanheiro em Trás-os-Montes e no Douro já é maior do que se esperava quando foi detetada neste território em abril, indicou esta quinta-feira o presidente da Associação Nacional da Castanha – RefCast.

Trinta municípios da região de Trás-os-Montes e Alto Douro acolhem esta semana acções de sensibilização contra a vespa do castanheiro e de alerta aos produtores para a detecção, durante este mês, dos focos de infecção.

Uma equipa de investigadores de Bragança criou um produto que é capaz de combater o cancro do castanheiro.

A procura internacional e a quebra de produção provocada por pragas e doenças está a pressionar o preço da castanha, que chega aos 2,40 euros/quilo e já é conhecida como o petróleo transmontano.

A quebra de produção de castanha que este ano atingiu principalmente a serra da Padrela, distrito de Vila Real, foi provocada pela septoriose do castanheiro, um fungo que encontrou no verão ameno as condições ideias de desenvolvimento.