Uma opção planetária por dietas saudáveis, mais baseadas em vegetais, a redução para metade do desperdício, e melhores práticas agrícolas e tecnológicas poderão ser soluções para alimentar a população mundial em crescimento
“Vamos comer menos, mas melhor”. Até 2027, vai haver mais produtos biológicos e regionais sobre as mesas portuguesas, garante um estudo sobre as grandes tendências agroalimentares em Portugal
A valorização da cultura e tradição alimentar portuguesa, a redução acentuada do desperdício, o boom do consumo de produtos biológicos e a preferência de compra nos canais de proximidade e canais curtos de distribuição.
Um estudo realizado pela Universidade de Warwick criou um sistema de controle genético que torna as plantas mais resistentes aos efeitos causados pelas doenças.
Os gases de efeito de estufa provenientes da produção de alimentos podem vir a aumentar mais de 80% se o consumo de carne e lacticínios continuar a subir como até agora.
O “Fórum Inovação Agroalimentar: Oportunidades e Desafios no Combate ao Desperdício” reuniu, no Dia Mundial da Alimentação, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, a Investigação, a Produção, a Transformação, a Distribuição, a Restauração, Organizações de Defesa do Consumidor e ONGs para debater medidas de combate ao desperdício alimentar.
Cerca de um décimo das emissões de gases com efeitos de estufa produzidos pela agricultura serão, em meados deste século, provocados pelo desperdício alimentar, estima um estudo.
O Governo quer reduzir o desperdício alimentar para metade, um objetivo que o Executivo pretende atingir em 2030. Este é o objetivo central da Estratégia Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar (ENCDA) aprovada em Conselho de Ministros.