laranja

Nos primeiros 4 meses da campanha 24/25 foram importadas mais laranjas do que em período homólogo da anterior campanha. As mesmas foram originárias especialmente da África do Sul, mesmo apesar das chuvas ocorridas neste país

​Verifica-se nesta fase mais uma geração da cochonilha pinta vermelha Aonidiella aurantii (Maskell). Originária da região oriental encontra-se, neste momento, distribuída por quase todas as regiões citrícolas do mundo. Em Portugal só foi detetada em 1998

A nível interno (Portugal) a campanha 2023/2024 tem tido sempre preços superiores á campanha anterior. Começou com preços médios a rondar o dobro dos da campanha anterior e em Abril os mesmos eram cerca de 20% superiores.

​A atual conjuntura indica-nos que, num ano de boa produção verifica-se que apesar de a laranja do Algarve ser muito apreciada dentro e fora de “portas” o mercado não as quer pagar com preços que justifiquem essa mesma qualidade.

​Nesta fase verifica-se em relação aos citrinos algarvios uma estabilização dos preços em baixa relativamente ao que se passou no início da campanha onde as variedades precoces de laranja chegaram a ser pagas ao produtor bem acima dos 40 cêntimos/kilo.

Um estudo elaborado pelo Benaki Phytopathological Institute em conjunto com a Aristotle University of Thessaloniki na Grécia confirmou a eficácia de nemátodos entomopatogénicos, no controlo da mosca da fruta (Ceratitis capitata)

O CIB Margarita Salas detetou pela primeira vez resistência á substância ativa deltametrina em populações de C. capitata (mosca do mediterrâneo)

Os citrinos são sensíveis a vários fungos do género Phytophtora; causadores de doenças como o míldio, podridão das raízes ou gomose.

Na atualidade o mercado global de citrinos encontra-se a um nível bastante preocupante. A invasão da Ucrânia por parte dos “vizinhos” russos levou a que países como Egipto e a África do Sul; que perderam esses mercados, tenham colocado a sua