A Panasonic, empresa de tecnologia e electrodomésticos, decidiu investir na agricultura experimental de alta tecnologia.

Os ‘superalimentos’, caracterizados pela concentração de nutrientes, são cada vez mais vendidos em Portugal até porque são procurados como indicação terapêutica para prevenir cancro e doenças degenerativas ou problemas como o colesterol e a obesidade.

No maior estudo deste tipo, uma equipa internacional de especialistas liderada pela Universidade de Newcastle, no Reino Unido, provou que culturas de vegetais biológicos, assim como os alimentos deles derivados, contêm 60% mais determinados antioxidantes do que as mesmas culturas produzidas em modo convencional.

Qual é o futuro da comida? Prepare-se: hambúrgueres feitos em impressoras 3D, refeições que não se mastigam (é tudo para beber), ovos, manteiga e óleo vegetal feitos a partir de micro algas, maionese e omeletas (literalmente) sem ovos, sal quase sem sódio,snacks e aperitivos feitos de insectos, queijo sem leite animal.

No passado mês de Março, o Conselho de Ministros da Agricultura recebeu uma proposta da Comissão, sobre a visão do estatuto jurídico aplicável à produção da agricultura biológica.

O índice de preços dos alimentos da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) caiu pelo terceiro mês consecutivo em junho, uma queda influenciada, principalmente, pelos preços mais baixos do trigo, milho e óleo de palma, reflexo de uma oferta abundante e da melhoria das perspetivas mundiais para a produção destes produtos básicos.

O facto é que, hoje, 800 milhões de pessoas estão subnutridas e muitas morrem apesar da chamada "Revolução Verde" e da tremenda utilização de agroquímicos nestes últimos 40 anos.

Os alimentos industrializados são apontados como causa de algumas das doenças degenerativas modernas, como o cancro, a diabetes ou as falhas cardiovasculares, defendem alguns especialistas da área da saúde e nutrição contactados pela agência Lusa.

A população mundial não pára de crescer e as previsões são de passarmos de 7 mil milhões, que somos hoje, para 9,3 mil milhões em 2050.