glifosato

​Passado um mês, a nova votação sobre a prorrogação da autorização do uso de glifosato não trouxe qualquer alteração, pelo que a Comissão Europeia assume a sua proposta de renovação da autorização do uso de glifosato por mais dez anos.

​A reunião do Comité Permanente das Plantas, Animais, Alimentos para Consumo Humano e Animal (SCOPAFF) realizada no dia 13 de outubro não foi conclusiva sobre a prorrogação do uso de glifosato.

​O processo de reavaliação comunitária da substância ativa glifosato que decorre desde 2020, encontra-se na sua fase final, tendo a Autoridade Europeia da Segurança dos Alimentos (EFSA) já produzido as Conclusões preliminares da mesma

​Através do Regulamento 2022/2364, a Comissão Europeia prolongou o período de aprovação da substância ativa glifosato até 15 de Dezembro de 2023.

Se não for aprovada uma extensão do prazo, a autorização para utilização de glifosato na União Europeia termina a 15 de Dezembro. A proposta de prorrogação apresentada este mês pela Comissão Europeia não obteve a maioria necessária.

​A Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), publicou recentemente o relatório de vendas de produtos fitofarmacêuticos referente ao ano de 2020.

​As medidas agroambientais do próximo Quadro Comunitário de Apoio (QCA) devem excluir subsídios para o uso de herbicidas na agricultura, concretamente o glifosato, que é considerado potencialmente cancerígeno, defende a Plataforma Transgénicos Fora

​Uma campanha lançada esta segunda-feira pela Plataforma Transgénicos Fora (PTF) defende que as medidas agroambientais, no próximo quadro comunitário de apoio, devem excluir subsídios para o uso de herbicidas na agricultura, sobretudo o glifosato.

Cerca de 50% dos alimentos testados pela Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA), em 2016, continham resíduos de pesticidas, com valores de 3,8% acima dos limites legais.